Libertadores dá prestígio, mas pouco dinheiro, lamenta Bolzan

Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP
Como qualquer clube brasileiro classificado para a Libertadores, o Grêmio espera por um reajuste das cotas pagas pela Conmebol.  Considerada um enorme palco, a competição é, ao mesmo tempo, pouco rentável no plano financeiro. É quase como se o participante pagasse para disputar o torneio. 

Neste ano, os seis jogos da primeira fase renderam a cada clube R$ 770 mil. Mesmo que esse valor seja reajustado para R$ 1 milhão, ainda assim será deficitário.

— Se cada clube recebesse R$ 200 mil por jogo, já ficaria bom. Há uma promessa de melhora. Tomara que seja cumprida — afirma o presidente Romildo Bolzan Júnior. 

A cota recebida pelos clubes é proveniente dos direitos de transmissão pagos pela televisão. Como se trata de um valor baixo, é insuficiente para cobrir os gastos com passagens aéreas e hospedagem em hotel. A partir das oitavas de final, há um reajuste. 

Uma forma de compensação é a comercialização de produtos licenciados e em planos especiais para atrair novos associados. No caso do Grêmio, não existe nem mesmo a possibilidade de ficar com a arrecadação das partidas, o que só será possível quando o clube assumir a gestão da Arena. 

O sorteio dos grupos será dia 22 de dezembro. Na mesma data, serão divulgados tabela, regulamento e premiação. Bolzan participará da reunião, na sede da Conmebol, no Paraguai.   

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